24 de novembro de 2010

UGT-Porto confirma níveis incomparáveis de adesão à greve geral

Perante os números de que dispõe com origem nos mais variados sectores, a UGT-Porto sublinha a dimensão da greve geral de hoje como a expressão adequada da indignação dos trabalhadores do distrito em relação a medidas injustas, inadequadas e apressadamente determinadas pelo Governo para combater a crise económica e financeira.

A UGT-Porto e os seus sindicatos membros afirmam que esta greve e a sua dimensão devem servir para que o Governo corrija as suas políticas e que passe a assumir uma disponibilidade diferente para a negociação, no sentido da determinação de políticas justas e equilibradas que tenham em vista o crescimento e o desenvolvimento, para que se proteja o emprego e se combata o desemprego.

A adesão dos trabalhadores à convocatória da greve geral assume proporções nunca vistas na nossa sociedade, o que significa que a convocação desta greve geral correspondeu ao nível de contestação a medidas que são profundamente injustas e desajustadas.

O sector dos transportes demonstrou uma claríssima adesão à greve, com a paragem da quase totalidade dos serviços.

Ao nível dos Correios, no distrito do Porto, a adesão atingiu os 70%.

No sector da energia, a percentagem de adesão à greve é idêntica.

Em termos de saúde, a percentagem de adesão atinge os 95%, com vários Centros de Saúde encerrados e com hospitais a trabalhar apenas com serviços mínimos nas Urgências e cuidados intensivos e enfermarias. Os Blocos operatórios estão encerrados e não há consultas externas.

São centenas de escolas que estão encerradas, com níveis elevados de adesão, quer de docentes, quer de trabalhadores não docentes, o que permite concluir que nesta área estamos em presença da maior greve de sempre do sector.

É por isso que a UGT-Porto saúda todos os trabalhadores e esta greve, na convicção de que o Governo tem de retirar consequências dos níveis nunca antes alcançados em termos de greve geral no nosso país. Exigem-se, por isso, novas políticas de crescimento, desenvolvimento e emprego.

Porto, 24 de Novembro de 2010
O Departamento de Informação da UGT-Porto

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