A UGT-Porto e os seus sindicatos membros afirmam que esta greve e a sua dimensão devem servir para que o Governo corrija as suas políticas e que passe a assumir uma disponibilidade diferente para a negociação, no sentido da determinação de políticas justas e equilibradas que tenham em vista o crescimento e o desenvolvimento, para que se proteja o emprego e se combata o desemprego.
A adesão dos trabalhadores à convocatória da greve geral assume proporções nunca vistas na nossa sociedade, o que significa que a convocação desta greve geral correspondeu ao nível de contestação a medidas que são profundamente injustas e desajustadas.
O sector dos transportes demonstrou uma claríssima adesão à greve, com a paragem da quase totalidade dos serviços.
Ao nível dos Correios, no distrito do Porto, a adesão atingiu os 70%.
No sector da energia, a percentagem de adesão à greve é idêntica.
Em termos de saúde, a percentagem de adesão atinge os 95%, com vários Centros de Saúde encerrados e com hospitais a trabalhar apenas com serviços mínimos nas Urgências e cuidados intensivos e enfermarias. Os Blocos operatórios estão encerrados e não há consultas externas.
São centenas de escolas que estão encerradas, com níveis elevados de adesão, quer de docentes, quer de trabalhadores não docentes, o que permite concluir que nesta área estamos em presença da maior greve de sempre do sector.
É por isso que a UGT-Porto saúda todos os trabalhadores e esta greve, na convicção de que o Governo tem de retirar consequências dos níveis nunca antes alcançados em termos de greve geral no nosso país. Exigem-se, por isso, novas políticas de crescimento, desenvolvimento e emprego.
Porto, 24 de Novembro de 2010
O Departamento de Informação da UGT-Porto
O Departamento de Informação da UGT-Porto
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